O diretor da Polícia Judiciária de Coimbra confirmou esta tarde que «vários concelhos» do país estão a ser investigados por obras fictícias, que terão lesado o Estado em milhões de euros.
Aos jornalistas, Rui Almeida disse que as investigações estão a decorrer em vários municípios, escusando-se a adiantar qualquer pormenor sobre as averiguações em curso.
Isto depois do “Correio da Manhã” noticiar hoje que a PJ realizou, quinta-feira, buscas nas Câmaras de Oeiras, Odivelas e Alcobaça e que há factos em investigação que abrangem ainda os concelhos de Trancoso e de Gouveia e várias empresas da região Centro.
«Em causa estarão empreitadas que foram pagas, mas que nunca terão sido concretizadas, nomeadamente escolas», escreve o jornal referindo que o inquérito judicial é conduzido pelo Departamento de Investigação e Acção Penal e PJ de Coimbra e envolve o vice-presidente da Câmara de Oeiras, Paulo Vistas.
O “Correio da Manhã” adianta ainda que as «suspeitas recaem sobre contratos assinados entre as autarquias e as empresas MRG – Engenharia e Construção [Manuel Rodrigues Gouveia], a Edivisa do grupo Visabeira e a VhM», todos no regime de parcerias público-privadas.
