O colectivo bracarense Peixe: Avião actua esta noite no Teatro Municipal da Guarda (TMG) para um café-concerto onde o rock aguerrido e atrevido de “40.02”, o seu forte espírito indie e a poesia cuidada e em português prometem não deixar ninguém indiferente.
“A espera é um arame”, “Frio bafio”, “Barro e Lama em mão alheia” ou “Nortada” são algumas das músicas que se poderão ouvir do álbum de estreia deste projecto apadrinhado por Adolfo Luxúria Canibal, o carismático vocalista dos Mão Morta. São 60 minutos com os instrumentos-chave do rock actual: duas guitarras, um baixo, uma bateria e o recurso recorrente a órgãos e a sintetizadores, além de “samplers” e de outros mecanismos electrónicos. Peixe: Avião tem vindo a ser apontado pela crítica como um dos mais curiosos projectos contemporâneos da música portuguesa. Os responsáveis são André Covas (guitarra e sintetizador), Luís Fernandes (guitarra e electrónica), Pedro Oliveira (bateria e percussão), Zé Figueiredo (baixo e mellotron) e Ronaldo Fonseca (voz e sintetizador).
