Pedro Farromba é, desde a semana passada, o novo vice-presidente da Câmara da Covilhã, assumindo um cargo que já tinha exercido de forma rotativa com os restantes vereadores da maioria social-democrata. O autarca de 38 anos encara as novas funções com «orgulho» e um acréscimo de responsabilidades e descarta que a nomeação feita por Carlos Pinto possa ser vista como uma possível “rampa de lançamento” para ser o candidato do PSD nas autárquicas de 2013.
Para o também administrador-delegado do Parkurbis – Parque de Ciência e Tecnologia da Covilhã, cargo que continuará a exercer, a nomeação representa «um motivo de orgulho pela confiança depositada pelo presidente da Câmara e um assumir de maiores responsabilidades pela envolvência e abrangência dessas funções». O autarca lembra que a vice-presidência já vinha sendo exercida «em regime de rotatividade» pelos vereadores da maioria, daí não se tratar de uma «novidade», mas sim de uma «experiência» que já teve. O novel vice-presidente confessa que não foi apanhado de surpresa pela “promoção”, que se deveu a «um processo continuado de gestão autárquica». De resto, Pedro Farromba considera que a escolha não pode ser interpretada como a antecâmara para uma eventual candidatura à presidência da autarquia em 2013. «Ainda falta muito tempo para as eleições, que só devem ocorrer em outubro do próximo ano, e há muitos nomes já falados como possíveis candidatos», refere.
O autarca acrescenta que, «passados 20 anos de gestão do presidente Carlos Pinto, haver agora um vastíssimo leque de possíveis candidatos é sinónimo de grande vitalidade da democracia». Contudo, o vice-presidente nota que «é pena que muitos desses nomes sejam praticamente os mesmos de há 20 anos e acho que os tempos que correm são diferentes». Como tal, diz que essa situação é «preocupante».
Ricardo Cordeiro 
