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PCP repudia aumentos da água na Guarda e Seia

A Direção da Organização Regional da Guarda (DORG) do PCP repudia «veementemente» o aumento das tarifas de água, saneamento e resíduos que vigora este ano na Guarda e Seia.

«Estes municípios já faturam valores escandalosamente altos em contraste com os rendimentos da maioria dos residentes nesses concelhos, significativamente inferiores à média nacional», constatam os comunistas, citando os últimos dados da Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR), referentes a 2011. O PCP considera que a fatura da água contribui para «o agravamento das desigualdades económicas e da pobreza, visto que representa uma parcela tanto maior do rendimento quanto este é mais baixo». Nesse sentido, a DORG «censura» as Câmaras da Guarda e Seia pelos preços praticados e pelo aumentos decididos para 2013.

Os comunistas alegam ainda que esta situação resulta de «decisões erradas», como a adesão ao sistema multimunicipal do Alto Zêzere e Côa, culpando os sucessivos governos de «espoliar as populações do direito à água para construir monopólios regionais e negócios fabulosos destinados ao grande capital». De resto, recordam que o atual Governo apresentou na Assembleia da República duas propostas de lei que permitem privatizar os serviços públicos de águas, esgotos e lixos e impor «subidas brutais dos tarifários sem o consentimento das autarquias». A DORG apela à luta das populações contra estas medidas, lembrando que a CGTP vai realizar uma ação de protesto a 16 de fevereiro no Largo João de Almeida (ou Largo da Misericórdia), na Guarda.

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