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PCP defende «imediata abolição» da cobrança na A23

Portagens

O PCP apresentou segunda-feira, na Assembleia da República, um projeto de resolução para a «imediata abolição» da cobrança de taxas de portagem em toda a extensão da autoestrada da Beira Interior (A23), que liga a Guarda a Torres Novas (A1).

Com este projeto, os comunistas querem que a Assembleia da República se pronuncie «pela imediata abolição da cobrança de taxas de portagem em toda a extensão da A23», autoestrada que atravessa os distritos da Guarda, Castelo Branco, Portalegre e Santarém. O PCP sustenta que a não aplicação de portagens nas chamadas SCUT (sem custo para os utilizadores) «foi sempre justificada com a necessidade de compensar as regiões do interior do país com medidas de discriminação positiva tendo em conta as manifestas assimetrias regionais existentes». Além disso, a A23 não tem «alternativas viáveis» e que os utilizadores são obrigados a circular pagando as taxas aplicadas àquele trajeto. «A introdução de portagens na A23 representou um retrocesso de décadas nas acessibilidades dos distritos de Santarém, Portalegre, Castelo Branco e Guarda», sublinha o projeto de resolução.

É a quarta vez que o PCP tenta acabar com as portagens na A23, tendo apresentado três projetos neste sentido nos últimos quatro anos. Nas duas últimas iniciativas o PS votou contra o fim das portagens nesta autoestrada, mas agora com o acordo à esquerda e depois de, na campanha, António Costa ter falado na disponibilidade para «criar melhores condições de acessibilidade na região do interior», os comunistas esperam que proposta mereça outra posição por parte dos socialistas.

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