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PCP alerta contra privatizações e portagens

Comunistas da Guarda dizem tratar-se de medidas que contribuem para «a destruição» do aparelho produtivo, o desemprego e a desertificação do distrito

A Direção da Organização Regional da Guarda (DORG) do PCP receia que o Governo esteja a preparar a entrega a privados de refeitórios escolares e a privatização do setor da água.

Reunida no passado sábado, a DORG manifestou ainda a sua preocupação relativamente «à vigilância, limpeza, manutenção e a própria gestão do território» do Parque Natural da Serra da Estrela. Os comunistas reiteraram mais uma vez a sua oposição à criação da fundação que vai gerir o Parque Arqueológico do Vale do Côa/ Museu do Côa e anunciou que vai questionar o Governo sobre a cobrança de portagens na A23, A25 e A24, o fim da ligação da linha da Beira Baixa entre a Guarda e a Covilhã, «importante troço ferroviário e de alternativa à A23», e a eventual supressão do troço Régua-Pocinho da linha do Douro. «O PCP estará no combate pela defesa da não introdução de portagens e na defesa dos troços ferroviários por considerar que são matérias estruturais e fundamentais para o desenvolvimento do distrito e o combate à interioridade tão falada pelo atual primeiro-ministro e pelo Presidente da República», adiantam.

O PCP considera que estas medidas contribuem para «a destruição do aparelho produtivo, o desemprego, a desertificação e o abandono, como revelam os Censos recentemente divulgados». E contrapõe com a necessidade de valorizar os salários e pensões, propondo o «aumento imediato» do salário mínimo para 500 euros, como forma de dinamizar a economia, além de defender a manutenção dos serviços públicos e a potenciação das acessibilidades e do património do distrito «como fontes de desenvolvimento e não de rendimento».

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