O PCP da Guarda acusa o Governo de aprofundar as assimetrias regionais com o Plano de Investimento e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central (PIDDAC) «mais diminuto de sempre» para o distrito, com 55,4 milhões de euros.
«Estes valores são tanto mais graves quando as verbas orçamentadas para o distrito têm registado, de ano para ano, descidas sucessivas, sendo o único distrito a Norte que não regista crescimento», criticam. Os comunistas dizem não entender «o propósito do Governo em discriminar tão negativamente o distrito», cujos últimos dados estatísticos confirmam a «grave perda e envelhecimento da população». E constatam que Aguiar da Beira não tem verbas atribuídas pelo segundo ano consecutivo, tal como irá acontecer com Trancoso em 2009, havendo montantes «irrisórios» para os municípios de Almeida, Fornos de Algodres, Manteigas, Mêda e Sabugal. «Tal como no ano passado, é possível verificar que nenhum destes concelhos tem maioria do PS na autarquia, pelo que é evidente a discriminação dos concelhos que não são da cor política do Governo», acusam.
