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PCP acusa Câmara da Guarda de fazer «pouco e mau trabalho»

Concelhia realizou sexta assembleia no último domingo e abordou vários assuntos

Na sua sexta Assembleia, realizada no domingo, a concelhia da Guarda do PCP acusou a Câmara Municipal de «pouco e mau trabalho, evidenciando um particular desleixo no tratamento do problema do mercado, pois o seu presidente tem faltado a todas as reuniões com os comerciantes».

Em nota enviada às redacções, os comunistas defendem que «há um peso exagerado» das grandes superfícies na cidade, «prejudicando o pequeno comércio» e provocando desemprego. «Também a pequena agricultura sofre a falta do poder de compra, pois pouco consegue vender, apesar das expectativas de uma boa produção agrícola. O Cento de Emprego tem gerado falsas expectativas de emprego, observando-se um crescente desemprego dos jovens», prosseguem. O PCP considera ainda «importante esclarecer as expectativas de investimentos anunciados na DURA, já que não há qualquer confirmação deste investimento por parte da casa-mãe americana», sublinhando que, «até este momento, só houve a criação de emprego precário através de uma empresa de trabalho temporário, havendo para os trabalhadores efectivos a ameaça da diminuição de direitos adquiridos».

Outro dos assuntos abordados nesta sessão foram as «repercussões do ataque à educação» com o encerramento de escolas com menos de 21 alunos, o que, na opinião do PCP, contribui para «a desertificação e degradação do ensino, assim como a criação dos mega-agrupamentos, levando ao aumento da mobilidade, desemprego e precariedade dos trabalhadores das escolas, nomeadamente professores, pessoal administrativo e auxiliares de educação». Defendeu-se que «estas alterações radicais das opções políticas, em nome da redução de despesas na Educação, diminuem o acesso ao ensino e sacrificam as crianças em idade escolar».

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