Chamam-se Paus e são uma das bandas portuguesas mais surpreendentes do momento. Trata-se de um projeto pós-rock instrumental e experimental, assente numa dupla bateria, que vai mostrar no TMG, no sábado à noite, por que tem sido altamente elogiado. E preparem-se, porque a sua música é para quem gosta de emoções fortes.
Formados por músicos de grupos de culto do movimento indie nacional, como os Linda Martini, Vicious Five e If Lucy Fell, os Paus surgiram em 2009 e editaram em outubro passado o seu primeiro disco de longa-duração, homónimo, que alcançou o terceiro lugar no top de vendas português. Um trabalho tão surpreendente que a crítica especializada tem classificado a sua sonoridade como sendo «difícil de rotular». Isto depois de um bem sucedido e elogiado EP de estreia intitulado “É uma água”, editado em 2010. Bastaram as suas quatro músicas instrumentais, complementadas com algumas vocalizações e as melodias de um baixo elétrico e de um teclado, para este projeto se tornar num fenómeno da nova música nacional e conquistar o público e a crítica.
Foi quanto bastou para a banda ser convidada para tocar no próximo Festival Optimus Alive, no palco dos Radiohead, depois de ter atuado no Vodafone Mexefest em dezembro. «PAUS tocam juntos porque gostam uns dos outros e precisam de fazer música. PAUS é o resultado de quando se juntam os quatro com os instrumentos e umas cervejas», explica o quarteto. O grupo é formado por Makoto Yagyu (baixo, teclados e voz); o ex-Vicious Five Joaquim Albergaria (meia bateria siamesa e voz), João Pereira (teclados e voz) e o ex-Linda Martini Hélio Morais (meia bateria siamesa e voz).
