O primeiro-ministro considerou hoje «vital» para o futuro do país o sucesso das reformas estruturais e defendeu haver na sociedade portuguesa um elevado consenso em relação à necessidade de mudanças para uma nova economia.
Pedro Passos Coelho falava no encerramento de uma conferência sobre reformas estruturais, no Liceu Pedro Nunes, em Lisboa, depois dos discursos de representantes da Comissão Europeia, Banco Central Europeu (BCE) e Fundo Monetário Internacional(FMI). «Estamos a fazer estas mudanças por nós e não por vós», disse o líder do Executivo, dirigindo-se aos representantes da “troika” na conferência.
Mas Passos Coelho também advertiu que «o ponto de interrogação» sobre o país ainda não desapareceu, sobretudo em virtude da conjuntura externa, mas contrapôs que Portugal sabe agora quais as respostas que tem de dar face aos problemas. «Agora temos pela frente o ano de 2012, que será a muitos títulos crucial para a nossa vida coletiva», declarou.
Procurando assumir uma perspetiva realista, o primeiro- ministro justificou a permanência do «ponto de interrogação» pela existência de «circunstâncias externas, atravessadas por riscos que todos conhecem» e que Portugal «sozinho não pode controlar».
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