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Partidos fazem balanço de mandato de Álvaro Amaro

«A Guarda foi transformada numa marca forte»

Fazer o balanço de 2 anos de mandato de Álvaro Amaro como presidente da Câmara da Guarda em poucas palavras não se afigura tarefa fácil, tal tem sido a eficácia, a eficiência, a economia e também a criatividade postos ao serviço dos munícipes do nosso concelho.

São demasiado notórias as alterações que se evidenciam no novo estilo de gestão deste executivo. O lema da campanha eleitoral “Guarda com Futuro” não foi apenas um “slogan” para ganhar eleições, traduzindo sim a vontade de um líder de dimensão nacional de colocar na senda do desenvolvimento a Guarda – capital de distrito.

Hoje, os habitantes do concelho têm uma muito maior autoestima e têm orgulho de aqui viver. A confiança no futuro não é mais uma miragem, pois Álvaro Amaro com todas as iniciativas que concretizou tem promovido o nosso território mediante ações de um acentuado valor, tornando-o muito mais atraente e competitivo.

A Guarda foi transformada numa marca forte, mediante um processo de “benchmarking” com os seus habitantes, instituições, empresários e investidores, turistas e poder político nacional, contribuindo para estancar o êxodo para territórios outrora mais atrativos, dinamizando a sociedade civil e empresarial e captando investimento tão necessário para inverter a tendência do enorme despovoamento que se tem verificado no concelho e no distrito da Guarda, criando condições para um melhor nível da população. A sorte protege os audazes, embora como é vulgar dizer-se, a sorte dá muito trabalho.

Jorge Libânio, presidente da concelhia do PSD

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«Mas pronto, temos as festas.»

Quando me pediram para escrever um texto de balanço dos primeiros dois anos de mandato do atual executivo da Câmara da Guarda, confesso que a primeira palavra que me veio à cabeça foi, já!!

Dois anos podem ser bastante para muitos mas também pode ser pouco, outros dirão que ainda não houve tempo para mais, mas a verdade é que há muita coisa por fazer e por explicar.

Passado o equador do mandato do atual executivo é necessário fazermos uma reflexão importante sobre qual o trabalho realizado nestes últimos dois anos.

A verdade é que, passado este tempo, continuamos a assistir à saída massiva dos nossos jovens por falta de oportunidades profissionais no concelho e também por não existir uma política de ensino superior perfeitamente definida. Contrariamente ao que acontece em concelhos bem próximos, aqui não vemos o aparecimento de novas empresas nem a criação de postos de trabalho. Continuamos a ter o Hotel Turismo fechado e sem saber o que lhe vai acontecer, ou melhor, já sabemos que o atual executivo não vai obrigar o governo a cumprir com aquilo que anteriormente já se tinha comprometido. A Pousada da Juventude também continua fechada e na saúde percebemos que existe uma clara falta de ambição para reivindicar a construção das restantes fases do Hospital Sousa Martins.

Mas pronto, temos as festas.

João Pedro Borges, presidente da concelhia do PS

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«Mantêm-se lugares sem água e saneamento»

Este executivo municipal não colocou em causa as opções do governo PSD/CDS, acenando só com o FAM, o fruto serôdio da gestão socialista.

Nele, somos contra as adjudicações por ajuste direto sem uma articulada política de rentabilização dos recursos municipais. Por outo lado, os protocolos com algumas freguesias não resolveram os problemas estruturais desta sua intervenção.

Com a agregação/extinção das freguesias/extinção também não se resolveu a falta de transportes públicos no concelho. Manteve-se o bandono/subutilização de estruturas como a Casas da Cultura de Famalicão da Serra e de Gonçalo e de espaços desportivos.

Mantêm-se lugares sem água e saneamento e, quando há a necessária pavimentação, não se acautela a instalação de água e saneamento, mesmo quando alertados por abaixo-assinados e pela nossa intervenção nas AM e AF’s.

Antes, a criação dos centros escolares da Sequeira, Gonçalo e Porto da Carne levou à supressão de diversas escolas do 1.º ciclo com consequências sociais e aumento dos custos de transportes para a Câmara e esta não resolveu este problema.

Saudamos a requalificação do mercado municipal, uma velha reivindicação nossa e dos comerciantes, mas os agricultores e produtores não dispõem de um espaço digno de venda dos seus produtos e tal não se resolve com propaganda como a “Feira Farta”. Exigimos por isso um verdadeiro mercado de produtos agrícolas e hortícolas e o fim das portagens.

Em defesa da Cultura, somos contra a municipalização do Museu da Guarda sem uma política de defesa da memória local, assente nos arquivos e museus temáticos.

Continuando na defesa da água pública, somos contra a sua privatização e da recolha de resíduos sólidos.

Enfim, não vimos a defesa das estações de correio, nem de um PDM que sirva os munícipes, não compreendendo por isso o silêncio do PSD/CDS/PS sobre o PDM.

Cesaldina Robalo, responsável pela concelhia do PCP

Nota: O INTERIOR pediu também um balanço aos líderes concelhios do Bloco de Esquerda e do CDS-PP, que não responderam em tempo útil.

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