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«Os últimos dias de compras são os mais importantes»

As obras no centro histórico e as grandes superfícies comerciais são os grandes inimigos do comércio tradicional na Guarda

Principalmente para os lojistas das ruas Direita e do Comércio, pois as obras «impedem as pessoas de circular naquela artéria», constata Jorge Godinho. «Estava previsto que já se tivesse potenciado num local moderno e atractivo, mas como isso ainda não aconteceu os guardenses escolhem outros locais mais atraentes para comprarem as suas prendas», lastima o dirigente. No entanto, Jorge Godinho adianta que a perspectiva desta quadra é boa e aponta para níveis de venda «muito similares» aos do ano passado, com a excepção dos comerciantes daquelas ruas, que são os mais queixosos, destaca. Como a crise afecta a todos, «é natural que se sinta mais dificuldades no comércio tradicional», lamenta o responsável da ACG, apontando o dedo acusador às grandes superfícies: «Se em Portugal ainda está muito na moda comprar nas grandes superfícies, na Europa já se assiste a um processo inverso», realça.

E apela aos guardenses para «investir» na sua cidade, cujo comércio tradicional oferece «produtos diferentes, com um atendimento mais personalizado», desafia.

Entretanto, a ACG também está a dar algum colorido às ruas da cidade, com a animação de rua e outras actividades de dinamização apropriadas à quadra natalícia. É o caso dos concursos promovidos para comerciantes e clientes. Assim, a associação vai premiar a montra mais bonita e sortear variados prémios a quem fizer compras no comércio tradicional. Destaque ainda para a exposição nalgumas montras dos quadros resultantes do primeiro encontro de pintura ao ar livre, que decorreu no início deste mês. Uma percentagem das vendas dessas obras de arte reverterá a favor de instituições de solidariedade social.

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