De Amor e de Sombra, de Isabel Allende
Jogando com as paixões dos Homens e as lutas de poder, Isabel Allende criou uma narrativa fabulosamente bem escrita, que também funciona como um testemunho das lamentáveis situações de abuso de poder e repressão da liberdade que ainda há pouco tempo se viviam em alguns países da América Latina. De Amor e de Sombra reúne um variado leque de personagens credíveis, amores, tragédias, mistérios e assassínios, que apenas contribuem para tornar a história ainda mais envolvente.
Brisingr, de Christopher Paolini
O terceiro volume do Ciclo da Herança (do qual também fazem parte Eragon e Eldest) retoma a história de Eragon e do seu dragão, Saphira. Embora o livro seja bastante volumoso, é com prazer que o leitor mergulha numa mistura de jogos de poder, sangrentas batalhas, viagens solitárias e conflitos interiores, sempre no domínio da magia e do fantástico. A fluidez de Brisingr é apenas perturbada por (muitos) erros de digitação, tradução e pontuação; o que, obviamente, nada tem a ver com o autor…
Romeu e Julieta, de William Shakespeare
Os clássicos são o que são por alguma razão e Romeu e Julieta está, certamente, entre eles. Recorrendo a excelentes metáforas, Shakespeare conta a versão original da história que todos conhecemos: um amor proibido que acaba em tragédia, devido ao ódio de duas famílias rivais. E, embora a linguagem usada possa parecer estranha e demasiado dramática, tal é, apenas, um dos muitos trunfos de que o autor se serviu para criar esta obra-prima.
por Maria João Pinto
(11ºC)
