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«Os políticos não são todos iguais»

Pedro Passos Coelho disse, na Guarda, que os políticos em Portugal não são todos iguais, sublinhando que não se pode hesitar e «andar para trás» à primeira dificuldade.

«Nós só alcançamos na vida, com esforço, aquilo que sonhámos e por que nos batemos se à primeira dificuldade, com medo de perder as eleições, de desagradar seja a quem for, começamos a hesitar, a andar para trás. Então, nesse dia, os portugueses têm razão para pensar que somos todos iguais, e desacreditam das suas instituições e desacreditam dos partidos políticos», afirmou o líder do PSD na sessão de encerramento da Academia do Poder Local, promovida pelos Autarcas Social-Democratas (ASD) e pelo Instituto Francisco Sá Carneiro.

No seu discurso, Passos Coelho lembrou que o país tem pela frente um caminho diferente daquele que foi trilhado no passado, dizendo que o Governo que lidera está a construir «não um país com pés de barro, mas um país com fundações sólidas». «Sabemos hoje que somos menos ricos do que pensávamos, mas não perdemos a ambição de ser mais ricos para futuro. O que não queremos é ilusões baratas», acrescentou o presidente do PSD. Na mesma sessão, Álvaro Amaro, presidente dos Autarcas Social-Democratas (ASD), disse esperar que a Academia do Poder Local venha a designar-se Universidade de Inverno e ser alargada a futuros autarcas. No seu discurso, o também presidente do município da Guarda lançou ainda a ideia de, em 2016, o PSD poder comemorar as primeiras eleições democráticas para as autarquias locais, considerando que será «a melhor maneira de homenagear aqueles homens e aquelas mulheres que em 1976 se dispuseram a dar muito de si».

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