O Transblues – Festival Internacional de Blues está na Guarda a partir de amanhã. Organizado pelo TMG e pela Junta de Castilla y Léon (Espanha), o evento realiza-se na cidade mais alta e em Béjar (Salamanca) até dia 20 e inclui cinco concertos em cada localidade com entrada livre.
O festival arrancou anteontem do outro lado da fronteira com os portugueses Stonebones & Band Spagetti. Na Guarda, Greg Izor (EUA) e o grupo King Bee (Espanha) atuam amanhã no palco montado no Jardim José de Lemos, seguindo-se Paul Lamb & The King Snakes (Reino Unido) no sábado. Os norte-americanos do Keith B. Brown Trio são os convidados de domingo à noite, enquanto os portugueses Mr. Blues e One Man Hand tocam terça e quarta-feira, respetivamente, no café-concerto do TMG. Greg Izor (harmónica), acompanhado pelo quinteto King Bee, tem honras de abertura amanhã à noite. O músico mistura blues da Louisiana, Chicago e do Texas com um estilo pessoal que resulta tradicional e enérgico. Neste concerto, apresentará o seu primeiro disco a solo, intitulado “I was Wrong”.
O harmonicista norte-americano dá lugar a outro no sábado. Trata-se de Paul Lamb e da sua banda The King Snakes. O britânico tocou com Buddy Guy, Junior Wells e Brownie McGhee, tendo conquistado o epíteto de “The Harmonica Man” em meados da década de 90. Nessa altura, atuou com Mark Knopfler, The Who, Jimmy Nail e Rod Stewart, entre muitos outros. O trio de Keith B. Brown é a proposta que se segue no Jardim José de Lemos. Natural de Memphis (Tennessee), o guitarrista é tido como um dos grandes intérpretes de “country blues” da sua geração. A crítica especializada destaca o seu virtuosismo, mas também a grande qualidade das suas músicas, que sintetizam tradição e contemporaneidade, e «a convicção» com que as interpreta.
Estes são os grandes destaques deste Transblues, «um festival modesto», do ponto de vista de custos, mas que contribui para «animar a cidade» neste mês, declarou o diretor do TMG. Nesta edição, Américo Rodrigues disse esperar, uma vez mais, uma grande adesão dos guardenses, assinalando que o cartaz é «de qualidade» e inclui três espetáculos ao ar livre com artistas «de primeiro plano». O festival tem um orçamento de 18 mil euros, comparticipados em 75 por cento por fundos comunitários.
