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Obras recomeçaram no Hospital da Guarda

ULS pagou 7,8 milhões de euros ao consórcio Hagen/Edifer, que se comprometeu a concluir primeira fase dos trabalhos até 5 de fevereiro de 2013

A Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda chegou a acordo com o consórcio Hagen/Edifer para o recomeço das obras do novo bloco do Hospital Sousa Martins, que estavam suspensas desde 9 de abril.

Os trabalhos foram retomados na semana passada, acrescentando a administração da ULS que o consórcio construtor se comprometeu a entregar o novo edifício até 5 de fevereiro de 2013. «Com a assinatura deste acordo, o consórcio colocou já hoje [dia 17] na obra cerca de 30 operacionais, com o objetivo de dar seguimento aos trabalhos finais da nova unidade hospitalar», referiu a ULS em comunicado. O recomeço da empreitada da primeira fase aconteceu após a ULS da Guarda ter pago à Hagen/Edifer «uma verba de 7,8 milhões de euros, correspondente à dívida por liquidar» e que diz respeito à liquidação «da quase totalidade da obra em execução». Segundo a ULS, presidida por Ana Manso, «o consórcio assumiu que irá liquidar de imediato as dívidas que existem para com os subempreiteiros que estavam a trabalhar nas obras do novo hospital». O mesmo acordo prevê ainda que o pagamento de 1,3 milhões de euros seja efetuado, no final dos trabalhos, quando ocorrer o ato de entrega do novo edifício do Sousa Martins.

No mesmo comunicado, Ana Manso afirma: «Estamos muito satisfeitos por, numa conjuntura económico-financeira tão difícil como a que estamos a atravessar, termos conseguido desbloquear a verba de 7,8 milhões de euros, necessária à conclusão das obras do novo Hospital da Guarda». Recorde-se que, inicialmente, o valor total do projeto de ampliação e remodelação do Hospital Sousa Martins perfazia perto de 105 milhões de euros, tendo a primeira fase sido adjudicada por 45,8 milhões e a segunda por 59 milhões. Contudo, em julho passado, em resposta a questões colocadas pelo deputado do Bloco de Esquerda na Assembleia da República João Semedo, o Ministério da Saúde adiantava não ter ainda «fonte de financiamento assegurada» para a segunda fase da empreitada. Na ocasião, o gabinete de Paulo Macedo acrescentava que, em relação às fases seguintes dos trabalhos, se aguardava «a subscrição do capital estatutário remanescente da ULS da Guarda», bem como «o resultado da candidatura a apresentar ao QREN».

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