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Obras do PolisCovilhã custaram apenas 27,5 milhões de euros

Autarquia não chegou a receber os 54 milhões de euros previstos inicialmente

O PolisCovilhã investiu apenas 27,5 milhões de euros dos 54 milhões previstos há quatro anos, altura em que o programa foi lançado por José Sócrates. As contas foram feitas por Carlos Pinto, quase um mês depois do relógio ter alcançado o zero. Todas as obras que o município se propôs fazer – depois de abandonar algumas intervenções por falta de verbas – «estão executadas», orgulha-se Carlos Pinto, salientando que o PolisCovilhã é «exemplar» no país do ponto de vista «logístico, condução e execução dos projectos», bem como da «gestão dos recursos disponíveis», realça. A única obra que «desliza» no calendário é o Parque da Goldra que, de resto, deverá estar concluído no primeiro trimestre do próximo ano. «É uma obra complexa, praticamente dentro da cidade» e que exigiu um «trabalho duro de negociação» com as cerca de 40 famílias que habitavam na zona. Mas tirando este pequeno percalço, o PolisCovilhã é «exemplar» no que toca ao cumprimento do calendário, tendo em conta que muitos Polis no país ainda estão a expropriar terrenos e a desenvolver planos», aponta. No programa covilhanense, tudo foi executado «com pouquíssimos custos e despesas correntes», sublinha, lembrando que foi tudo executado com a «prata da casa», o que permitiu poupar cerca de 2,5 milhões de euros. «Se não fizemos mais, foi por culpa do Governo», critica, lamentando que não tenha havido um reforço de verbas.

Entre as intervenções concluídas no âmbito do Programa, destacam-se os Jardins do Lago, Mártir-in-Colo e do Rodrigo, bem como a Ponte e Rotunda do Rato (que deverá ser ainda inaugurada), entre outras pequenas intervenções de requalificação urbana. Pelo caminho, ficaram os teleféricos, as escadas rolantes e os elevadores mecânicos. As três pontes pedonais que se perspectivaram para melhorar a mobilidade dos cidadãos também não foram construídas. Nada de grave, segundo Carlos Pinto, visto que os projectos estão concluídos para se avançar assim que houver disponibilidade financeira.

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