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Convém dizer que estou desapontado com esta machadada que surge na credibilidade do Governo. Como dizem as corporações que este poder tanto ataca: “não me formei na Independente”.

O que me agradou foi a introdução desta farpa num Partido Socialista obscurantista, carregado de silêncios cúmplices, de subserviência a um conjunto de “iluminados da tecnologia” que pensam estar imbuídos de um messianismo libertador. Infelizmente Portugal é feito com portugueses e não há outros, só os que daqui herdaram o sangue. Felizmente também, antes deste Governo não havia escuridão e não vivíamos nas trevas. É este facto violento que hoje transpira de todos nós. Se havia muita coisa a mudar e a racionalizar, não era na violência, no desrespeito, no apoucamento que íamos encontrar motivação.

Hoje, ouvir Sócrates exigir rigor é como ouvir a palavra democracia em Putin, ou liberdade a Kim Ill Sung.

O que se passou com este Governo tem consequências para sempre e carrega um magma que tudo destrói. Rigor: exige quem paga a horas, quem julga em tempo útil, quem indemniza com dignidade, quem não promove os primos e os amigos, quem permite a escolha ao mercado, quem fiscaliza os grandes erros da administração, quem não derrapa as contas públicas, quem dá condições de trabalho, quem tem o mesmo rigor no estado que tem com os outros/os privados. Exigir às pessoas a qualidade que muitas empresas do Estado não dão: TMN, PT, TV Cabo, Brisa, Institutos de Estradas, RTP e tantas outras, soa a ridículo. Penso que estamos à beira de uma nova diáspora e que Portugal vai testemunhar a debandada de muitos quadros na próxima década.

Por: Diogo Cabrita

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