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O que dizem os formadores e as formandas

A mediadora Maria Alexandra Frias destaca a «importância» do curso enquanto «ferramenta para enfrentar o mercado de trabalho, tendo em conta que se trata de um meio pobre», salientando também que todas as formandas tiveram «oportunidade de estagiar na Câmara ou em Juntas de Freguesia».

O formador Rui Silva sublinha a «pertinência» do curso, por abordar «uma área como a jardinagem, que se enquadra no meio rural», e defende a aposta noutras formações do mesmo tipo para a região, «não só no domínio da jardinagem, mas também noutras áreas como a agrária e a florestal», identificando aí uma «necessidade de profissionais numa região rural como esta».

Na opinião da formadora Catarina Luís, «um curso desta natureza, que responde às necessidades locais, é particularmente relevante, num contexto de desequilíbrio entre as necessidades em mão-de-obra e a reestruturação do aparelho produtivo que tende à exclusão dos menos qualificados». A formadora destaca que «a formação tem sido um dos grandes motores para impulsionar uma melhoria nas condições pessoais, escolares e profissionais, contribuindo para a redução do défice de qualificação e potenciando as condições de empregabilidade da população, sendo assim encarada como a única oportunidade de desenvolvimento local». Catarina Luís realça também «a prestação de todo o apoio possível à equipa pedagógica e ao grupo de formação pela coordenação técnico-pedagógica da AENEBEIRA», e a «excelência das instalações e recursos logísticos postos à disposição pela Câmara Municipal de Penedono e pela AENEBEIRA», concluindo que «as competências sociais, pessoais e profissionais das formandas estão valorizadas, tornando-as adultas com mais motivações, expectativas e ferramentas para enfrentar a realidade atual, e que todos, sem exceção, beneficiaram com este projeto.

A formanda Alexandra Ramos considera o curso como «uma mais-valia», que lhe permitiu assimilar novos conhecimentos na área da jardinagem. Esta formanda considera difícil encontrar uma profissão estável na área, por força da situação do mercado de trabalho, mas diz que «aproveita» os ensinamentos que recebeu para desempenhar algum trabalho para particulares.

Cátia Tenera faz também um balanço positivo do curso, dizendo ter «gostado bastante» por permitir «adquirir conhecimentos numa área nova, que podem dar jeito para o futuro».

Mariline Gonçalves destaca a importância de «voltar a aprender, muitos anos depois de sair da escola», mas tem dúvidas quando à utilidade do curso para enfrentar o mercado, «principalmente no meio pequeno que é Penedono», onde «não há oportunidades a menos que se abra um negócio». «E mesmo aí coloco reticências», conclui.

O que dizem os formadores e as formandas

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