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«O principal desafio é terminar todos os projectos com sucesso»

Cara a Cara – Entrevista

Perfil:

– Nuno Silva

– Profissão: Estudante

– Idade: 25 anos

– Currículo Académico: Conselho Consultivo, Assembleia de Representantes, Conselho Geral, Conselho Pedagógico, Conselho de Acção Social, Presidente do Núcleo do curso de Gestão, Presidente Tuna Masculina do IPG

– Hobbies: Ler

P- Quais as perspectivas para o Ensino Superior?

R- As perspectivas são muito positivas. Acho que, no que diz respeito à região, temos um período auspicioso à nossa frente. A nível nacional, as coisas estão mais complicadas. Assistimos actualmente a um ataque ao Ensino Superior e a várias lutas em que a Guarda tem estado sempre na linha da frente, como é o caso da última representação na manifestação nacional onde 60 por cento dos alunos eram do Politécnico da Guarda, o que demonstra a capacidade de mobilização dos estudantes. Podemos considerar a questão da propina mínima uma vitória nossa e também da instituição. No que diz respeito ao actual pacote legislativo, achamos que não beneficia em nada o ensino público, mas vem favorecer claramente o ensino superior privado.

P- Acha que o Politécnico da Guarda continua a ser ostracizado pelos políticos da região?

R- Não diria ostracizado, mas acho que não lhe é dada a importância devida. Por exemplo, no caso dos cortes orçamentais no ensino superior, nunca vi até hoje nenhum deputado falar sobre isso ou sobre os cortes do PIDDAC, muito menos dos problemas que o Politécnico da Guarda sofre. Para além do caso da Escola Superior de Enfermagem, em que os políticos decidem atacar-se uns aos outros sem procurar encontrar soluções, já parece a anedota do hospital.

P- Qual poderá ser a razão de não existir mais nenhuma lista concorrente?

R- Poderemos falar em duas justificações: ou os estudantes se preocupam cada vez menos com o associativismo ou então os estudantes estão satisfeitos com a actual associação académica. Nós temos tido eleições em outros cargos académicos, caso da Assembleia de Representantes e Conselho Pedagógico, e aí temos tido sempre oposição. Não sei, se calhar as bases sustentam o topo.

P- Que tipo de programa a Associação de Estudantes apresenta para este mandato?

R- É mais um projecto de continuidade, porque o trabalho foi desencadeado no anterior mandato. Uma das promessas foi anteciparmos eleições e fizemo-lo. Obviamente que outros projectos vão surgir, como é o caso da formação que vamos iniciar já em Janeiro juntamente com a Associação Nacional de Jovens Empresários.

P- Qual o principal desafio a que se propõem?

R- Para mim e para toda a minha equipa, o principal desafio é que todos os grupos, isto é, departamentos e todas as pessoas envolvidas em vários projectos, possam terminá-los com sucesso. Desde a edição do “Grito” (jornal da associação de estudantes) à Semana Radical, que é organizada pela secção do Desporto, até às Jornadas de Informática, a execução de todos os projectos e a defesa dos interesses dos estudantes, quer em representações externas, quer aqui localmente, tudo faz parte do grande projecto.

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