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«O objetivo é envolver as pessoas da Covilhã nas atividades»

Cara a Cara – Entrevista: Vera Ribeiro

P – Em que vai consistir o I Criamovimento?

R – O Criamovimento servirá para promover, divulgar e dinamizar a zona histórica da Covilhã, com o objetivo de mostrar a quem vem de fora o que a cidade tem para oferecer. A ideia é mostrar que é possível criar um evento no qual empresas distintas, cada uma na sua área, têm algo para oferecer, interagindo com o público.

P – A quem se destina?

R – Destina-se a todo o tipo de pessoas. Sexta e sábado são dias mais direcionados a quem vem de fora e o domingo é para quem cá está, ainda que quem resida na Covilhã conheça toda a agenda.

P – Escolheram o fim-de-semana em que se realiza a Benção das Pastas porquê?

R – A Criamove é de Lisboa e lá, na Queima das Fitas, estamos habituados a que haja uma receção aos pais. Se para os estudantes é o começo de uma nova vida, para os pais é o fim de uma fase de sacrifício e esforço. Queremos dar aos estudantes uma noite em que eles se enquadrem, mas queremos fazer uma receção especial dedicada aos pais.

P – E o que é que a Feira em Movimento tem para oferecer aos visitantes?

R – A Criamove teve como objetivo que todos os seus clientes da região se promovam. Mais de 60 por cento desta feira é toda feita com clientes da empresa, o espaço que ficou vago foi ocupado por quem quis. Juntas de Freguesia e muitas associações foram convidadas, e dentro daquilo que nos foi possível ter, as que aceitaram o nosso convite estão lá. Para além da feira propriamente dita, há uma parte de espetáculo, workshops, mostra de gastronomia, trajes e tradições. Ao nível da gastronomia ou do artesanato, só há um ponto de venda de cada produto, para que seja rentável para as pessoas, porque quando há muita coisa os visitantes veem tudo e acabam, muitas vezes, por não comprar nada.

P – Os diferentes espetáculos pretendem criar um envolvimento com a população?

R – Sem dúvida. Queremos envolver sempre o público nos diferentes espetáculos e também nos workshops que vão acontecer ao longo do evento. As pessoas vão ser atraídas por forma a ter sempre que colaborar connosco. Por exemplo, no sábado esperamos muito mais público, começamos a manhã com um ensaio aberto da Banda da Covilhã, onde as pessoas podem contactar de perto com os instrumentos; a “dança em movimento”, que puxa pelos participantes; workshops, cuja interação das pessoas é fundamental para que funcionem, algumas atividades desportivas também.

Vera Ribeiro

«O objetivo é envolver as pessoas da Covilhã
        nas atividades»

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