Vivemos tempos de profundos equívocos em que as normas da Tecnociência e o imperativo da primeira pessoa impõem novas formas do existir e da atividade humanas. Um tempo de contradições, paradoxos, equívocos, extremismos… (…).
O mundo atual, avançado nas técnicas, escandalosamente fraco no social, para não afirmar o estoiro e fracasso, a incapacidade total e de desprezo pelos mais pobres e pelas suas crescentes dificuldades e problemas… Voraz do bem estar da classe média, há uma(?) classe política incapaz de soluções para os dossiers mais complexos. Faltam-lhes soluções de estadistas verdadeiramente empenhados nos problemas cada vez piores dos que nada têm.
Contudo, há gente capaz de ver para lá das fronteiras dos países, das economias, dos interesses dos bancos aportando soluções, uma economia a (repensar) mas sempre ao serviço do desenvolvimento, uma ética que restaure e empenhe dirigentes que enfrentem as soluções a promover, que confinem a banca e a economia ao serviço da sociedade em ordem a sustentar uma civilização cujos valores se vão perdendo… sustentada sempre pelo desenvolvimento cultural, moral e social, bases essenciais do existir e atividade humanas na perspetiva do desenvolvimento ordenado das sociedades e dos indivíduos.
O contrário não é, não pode ser necessariamente verdadeiro. Nas reformas falta quase tudo., do bom senso, sentido prático, probidade, sabedoria, estudo prévio, a maior parte não precedidas de estudo profundo e rigoroso, agilizar de qualquer modo pode destruir um conjunto de normas. Código de Processo Civil? Ficam as lições do saudoso Mestre Alberto dos Reis….Próximo?…. Só Varela?… Outros?…. Ò Mar Salgado …Quanto do Teu Sal são Lágrimas de Portugal?….
João Castanho, Guarda
