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O INTERIOR, insubstituível “arma de papel”**

É para mim um privilégio estar formalmente associado à efeméride do 13º aniversário de O INTERIOR.

Paulatinamente, o jornal foi-se afirmando, dando continuadas provas de se bater pelas causas da região em que se insere, não tendo esquecido dar voz às diversas opiniões, distinguindo-as dos factos noticiados, sobre os quais discorreu, postura editorial que o distingue .

Dedilhando os números publicados, é possível sabermos o que aqui se passou, e como, a partir destas recônditas terras, se viu o país e o mundo que nos rodeia. Ao longo destes anos carreei para o jornal algumas notas cursivas versando temas relacionados com a defesa dos Direitos Humanos (na perspetiva da Amnistia Internacional) e, mais recentemente, dos assuntos que envolvem os portadores das capacidades de excelência (por quem se bate a Associação Desenvolver o Talento), matérias que O INTERIOR acolheu, demonstrando estar sensível também a estes assuntos de cidadania, geralmente menosprezados.

Por isso, O INTERIOR é para mim uma insubstituível “arma de papel” neste limiar do séc. XXI, contra a inércia e o desalento.

Viver e intervir, a partir da Guarda, é frequentemente um calvário, mesmo quando os interlocutores estão do lado de dentro… (às vezes, são sobretudo estes os mais difíceis de demover) circunstância que potencia a imperiosa necessidade de tribunas livres, mas ao mesmo tempo comprometidas com os valores e princípios universais.

Nesse combate desigual, tenho agradavelmente sentido a cúmplice conivência da redação de O INTERIOR, apostada em dar guarida ao que de bom aqui germina, sem perder o direito a ter opinião própria e a exprimi-la, aliando frontalidade e lisura.

Assim, os 13 anos passados são o alicerce, sólido e garantidamente seguro, para os tempos vindouros, incertos, problemáticos, mas que, por isso mesmo, precisam de vozes livres, ousadas, bastiões de esperança, artífices de um mundo onde valha a pena viver.

Por tudo, desejo a O INTERIOR mil venturas!

** Título da responsabilidade da redação

Por: Nabais Caldeira

* Advogado e dirigente da ADoT (Associação Desenvolver o Talento)

Sobre o autor

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