Daniel Rocha, Daniel Martins, João Louro e Élia Fernandes são os autores da nova produção teatral do Projéc~, que está em cena até sábado
O Projéc~ estreia esta noite a sua nova produção, intitulada “Finalmente [em quatro andamentos]”. O espetáculo é o primeiro resultado do seu laboratório criativo, o Lab~, onde quatro criadores da Guarda (Daniel Rocha, Daniel Martins, João Louro e Élia Fernandes) foram desafiados a criar quatro peças sobre o fim.
O tema sugeriu a Daniel Rocha uma casa em construção e duas pessoas que não se conhecem, mas que se relacionam profissionalmente. As personagens vão guiar-nos pelas «estranhas errâncias do fim». A interpretação é de Carla Morgado e Pedro Sousa. O autor iniciou-se na encenação em 2007 num curso promovido pelo Inatel e pelo TMG que teve como orientador Gil Nave. O segundo andamento de “Finalmente” é da autoria de Daniel Martins, para quem «… unicamente o infinito pode ter fim!». Paulo Lisboa e Paula Costa interpretam esta criação encenada por Daniel Martins e Tânia Maria. Por sua vez, João Louro apresenta o fim como «um dia bem passado entre a vida e a morte nas viagens que se somem no trilho da sorte de cada homem e seu filho». O terceiro andamento tem texto de Galo Porno, encenação de João Louro e interpretação de João Neca, Nuno Tavares, Carlos Morgado e Filipe Ruas.
João Louro foi ator do Aquilo Teatro, encenou “Gregoire”, com texto de Galo Porno, e realizou “Fado Citrino”. “Finalmente” termina com a proposta de Élia Fernandes, que escolheu um excerto da peça “O Fim”, de António Patrício, estreada em 1909, integrando-se na estética teatral simbolista. Esta versão é interpretada por Teresa Mendonça e Américo Rodrigues. Atriz, figurinista, encenadora e autora de música para teatro, Élia Fernandes é co-fundadora do Aquilo e da Associação Luzlinar. O espetáculo está em cena até sábado, no pequeno auditório do TMG.
