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O fado de Cuca Roseta pela primeira vez na Guarda

Cuca Roseta, uma das vozes da nova geração de fadistas, sobe ao palco do TMG no sábado à noite.

A carreira desta cantora foi impulsionada pelo encontro fortuito com o músico, compositor e produtor argentino Gustavo Santaolalla – vencedor de dois Óscares para Melhor Banda Sonora com os filmes “Babel” e “Brokeback Mountain”. Cuca Roseta fala mesmo num caso de «amor musical», enquanto o produtor, que terá ficado deslumbrado com uma atuação da fadista, reconheceu na sua voz «essa universalidade da alma, que não conhece língua ou fronteira». Pouco depois, ambos estavam a gravar o disco de estreia homónimo. Isabel “Cuca” Roseta estava destinada a ser fadista, apesar de nada o fazer prever. Licenciada em Psicologia, a artista integrou os Toranja e entrou numa casa de fados aos 18 anos, um acontecimento que mudou a sua vida. A partir daí, participou em concursos, contactou com fadistas e começou a cantar nas casas de fado, com destaque para o Clube de Fado, do guitarrista Mário Pacheco.

Foi aí que Gustavo Santaolalla a descobriu e desde então tem brilhado nos palcos nacionais e internacionais, tendo participado no filme “Fado”, de Carlos Saura, e cantado para o Bento XVI na última visita do Papa a Portugal. O seu primeiro disco foi editado em 2011 e é composto por canções suas (“Homem Português” e “Nos Teus Braços”, onde Cuca assina também a musica) e temas clássicos, como “Rua do Capelão” ou “Marcha de Santo António”. Há ainda fados musicados como “Porque Voltas De Que Lei” (letra de Amália Rodrigues, colaboração do tanguero Cristobal Repetto e do próprio Gustavo Santaolalla) ou “Maré Viva” (poema de Rosa Lobato Faria traduzido para castelhano).

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