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O económico

Que fazer? Que podemos pensar neste momento sobre a crise e que alternativas poderíamos desenhar? Uma estrutura de penalização dos ricos, com impostos às grandes fortunas, ou taxas sobre os lucros dos bancos? A paridade do euro com o dólar melhorando a capacidade competitiva das exportações? Um euro só de quatro ou cinco países com economias mais estáveis e não endividadas? Fim da Comunidade Económica Europeia/União Europeia? Fim do euro e ponto? Como podemos fomentar a economia e criar empregos? Como podemos aumentar a riqueza das empresas para que possa existir empreendedorismo? Deveria a Europa produzir mais dinheiro (mais número de notas em circulação) e desvalorizar o euro e manter a crise dos défices? Desde logo o maior devedor deve pagar às empresas – o Estado através do Governo. Desde logo fechar tudo aquilo que produzimos ou mantemos dando prejuízos acima de 50% dos ganhos que geram. Desde logo reduzir o tamanho do Estado, o número do funcionalismo público, aumentar a eficiência daquele que já existe se justificar a sua existência. Então fecharemos universidades e cursos universitários? Sim. Então fecharemos linhas de comboio? Sim. Já fechámos maternidades e linhas de comboio e internamentos em centros de saúde. Fechámos e melhorou-se a assistência e a reposta das alternativas. Nada que termina gera um vácuo, pois tudo o que acaba fornece uma energia a partir do espaço vazio. Sim, podemos fechar que alguém criará uma alternativa. A economia é também a gestão destes fluxos energéticos que se geram de decisões de fechar, ampliar, abrir, financiar e, sobretudo, de pagar e receber. Em Portugal, o Estado deve pagar e depois começar a cortar nas suas gorduras. Esperemos que sim.

Por: Diogo Cabrita

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