É para a sociedade como as árvores para a vida…
Sim, sem dúvida alguma que o Associativismo é essencial nas relações humanas e na exposição e divulgação de culturas, hábitos e costumes. O sucesso das regiões passa assim, como é do conhecimento geral, pela eficácia da transcrição da definição teórica e dos verdadeiros objectivos do Associativismo para as realidades actuais no meio onde se está inserido, afim de, através das actividades de cada associação, grupo juvenil, movimentos cívicos etc, se exprimir as ofertas, as potencialidades mas também as carências.
O distrito da Guarda tem vindo, de alguns anos a esta parte, a ser brindado com o nascimento de algumas destas formas que traduzem o Associativismo e que se apresentaram alguns, e ainda se apresentam outros, com um saldo verdadeiramente positivo para as áreas onde actuam e para a sociedade em geral, bem como para a promoção da região. Pena é que desde há uns tempos tenha virado moda, usar e abusar das já referidas formas que traduzem Associativismo, fazendo delas meros trampolins e instrumentos de manipulação politico-partidária, banalizando assim os valores sociais e morais, dos que trabalharam e trabalham em prol de um objectivo único, o bem estar dos jovens e da sociedade, aliada à promoção da região.
É notícia esta semana que uma das mais activas associações da cidade na década de 90, a Associação de Voleibol da Guarda, vai eleger nova direcção, congratulo desde já a vontade e a disponibilidade da nova equipa, o currículo da associação tem uma fasquia alta em eventos realizados e não é fácil rechear uma casa nos tempos que correm, mas espero, para o bem da modalidade e da cidade, que não aconteça o que aconteceu, por exemplo, ao “Movimento pela Criança” ou até mesmo ao “Movimento Pró Criança”, entre outros.
António Carlos Pina, coordenador Distrital da Juventude Popular (Guarda)
