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Nulo é castigo justo para as duas equipas

Pinhelenses e Sabugal empataram a zero numa partida onde a bola foi muito mal tratada

A União Desportiva “Os Pinhelenses” e o Sporting do Sabugal empataram a zero naquele que prometia ser um dos jogos mais interessantes da terceira jornada do Distrital da Guarda. Contudo, as expectativas foram completamente furadas. Com este resultado, a formação de Pinhel continua sem perder e na liderança da competição, a par da Mêda.

A primeira das raras oportunidades de golo conseguidas pelas duas equipas ao longo do encontro surgiu aos 13 minutos. Canto da direita e Manata, em salto de peixe, ao primeiro poste, cabeceou com muito perigo levando a bola a passar muito perto da linha de baliza sem que ninguém a desviasse para golo. A partir daqui houve muito equilíbrio e luta a meio campo, com ambas as equipas a recorrem aos remates de longe, mas sem pontaria. Assim, foi preciso esperar pelos 41’ para se assistir a nova jogada de perigo. Saída em falso de Fred com Fábio, de cabeça, a fazer a bola passar perto da baliza sabugalense. Na segunda metade, a toada “morna” manteve-se. Aos 52’, Patoilo, de livre directo à entrada da área, atirou muito perto do poste direito da baliza de Bruno. Volvidos sete minutos, Manata fez o mesmo do lado contrário.

Aos 63’, Ricardito fez uma boa abertura para o ponta-de-lança raiano, que, isolado, quis driblar Tiago e acabou desarmado, desperdiçando uma boa situação para marcar. Aos 82’, Ganau teve um bom trabalho na esquerda e fez um cruzamento atrasado para o coração da área, onde Milhano, em boa posição, deixou passar a bola, certamente por pensar que aparecia algum companheiro em melhor posição. Na resposta, aos 88’, boa iniciativa de Ricardito, que assistiu Paulo Pernadas em zona frontal da área, mas o remate saiu muito por alto. O jogo terminou sem que nenhum dos guarda-redes tenha feito uma defesa digna desse nome e com os dois conjuntos a parecerem satisfeitos com o empate. Trabalho positivo de Renato Gonçalves, embora algumas entradas mais duras justificassem a amostragem de cartões.

Ricardo Cordeiro

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