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Novas empresas investem na Covilhã

A autarquia aponta para a criação de cem novos postos de trabalho, um número que poderá crescer ao longo do ano

O parque industrial do Tortosendo, na Covilhã, vai receber duas novas empresas. A informação foi revelada por Vítor Pereira, presidente da autarquia, na última reunião de Câmara, na passada sexta-feira.

A alienação de dois lotes de terreno já foi aprovada e destinam-se às empresas Benoli e Sociedade Agrícola da Quinta Branca, ambas de investidores locais. A primeira pertence ao ramo das confeções e já tem uma unidade a laborar no Tortosendo, sendo que neste momento, segundo explicou Vitor Pereira, «a empresa pretende abrir uma nova unidade para concentrar a produção na Covilhã». Esta unidade deverá criar 90 postos de trabalho para já, mas o presidente do município afirma que este número pode ser duplicado no prazo de um ano. O autarca não poupa nos elogios à empresa de confeções que «trabalha com a mais moderna tecnologia do país e da Europa, com linhas de produção muito avançadas».

Já a Sociedade Agrícola da Quinta Branca, do ramo agroalimentar, tenciona investir um milhão de euros e empregar 10 pessoas para produzir cereais e batatas. Vítor Pereira confessa ter «as mais elevadas expetativas relativamente à venda de lotes» no Tortosendo, mas nestes dois casos escusa-se a revelar o preço pelo qual foram vendidos dizendo apenas que se tratou de «preços simbólicos, uma vez que não podemos fazer especulação imobiliária». De resto, o edil sublinha que o objetivo é ter preços atrativos para atrair e fixar empresas. Mas os investimentos na Covilhã parecem não se ficar por aqui. Depois do Data Center da PT, a cidade pode vir a acolher mais centros de dados com a administração do Parkurbis a manter conversações com alguns parceiros que mostraram interesse em instalar-se naquele parque tecnológico. Segundo Jorge Patrão, presidente do Parkurbis, as empresas identificam a zona como «um bom atrativo para as empresas».

Para já, o responsável ainda não avança com nomes, mas afirma que a criação de mais um data center é «estratégico para fomentar o reconhecimento da atividade industrial e agroalimentar» da região. Jorge Patrão não assume um objetivo tão ambicioso em termos de dimensão como o cubo da PT, mas afirma que a sua direção «continua a trabalhar no futuro». «Faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para proporcionar investimento que desenvolva economicamente a região» e assegura que esse é o lema. Entretanto, Vítor Pereira vai apresentar em conferência de imprensa, nos próximos dias, os novos investimentos que se avizinham para a Covilhã.

Ana Eugénia Inácio

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