A Faia Brava, a primeira área protegida privada em Portugal, foi notícia na edição internacional do passado dia 9 do prestigiado “New York Times”.
A reserva mereceu um destaque na “Coluna Verde” da secção de Economia do jornal, tendo sido apresentada como motor de desenvolvimento económico de uma «região pobre, que necessita de pessoas e trabalhos». Sob o título “Entusiastas da Natureza ajudam a promover uma revitalização na economia em Portugal,” o “NYT” descreve a sua visita à Faia Brava e mostra como uma iniciativa de conservação da natureza potencia o desenvolvimento económico de uma região marcada pelo abandono agrícola. «A proteção das aves permanece um dos principais objetivos da associação [Associação Transumância e Natureza], mas o seu esforço cresceu para algo maior, com o potencial de trazer cada vez mais pessoas e empregos a uma região que precisa urgentemente de ambos», escreve a publicação. O artigo promove ainda o Vale do Côa, destacando as visitas à Faia Brava, as gravuras rupestres e o enoturismo do Douro Vinhateiro.
Com uma área superior a 800 hectares nos concelhos de Figueira de Castelo Rodrigo e Pinhel, a reserva da Faia Brava está integrada na Zona de Proteção Especial (ZPE) do Vale do Côa e no território do Parque Arqueológico do Vale do Côa (PAVC). A sua classificação como área protegida privada data de maio de 2010, após parecer favorável do Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB). Segundo a legislação, os terrenos considerados Área Protegida Privada integram a Rede Nacional de Áreas Protegidas (RNAP) e ficam sujeitos a um protocolo de gestão com o ICNB. O espaço é propriedade da Associação Transumância e Natureza (ATN), uma organização não governamental da área do ambiente sediada em Figueira de Castelo Rodrigo.
