A si que passa a vida a ouvir falar de negócios escuros, quero dar-lhe uma lista daqueles que ouço dizer mas não acredito. Um disco só passa numa rádio se a empresa que o edita lá colocar publicidade, e desse modo se criam as play lists, que só servem os que pagam. Isto não pode ser verdade. Um tipo que gere uma televisão só faz reportagens de histórias de câmaras e de festas ou carnavais daqueles que lhe untam as mãos.
De troco, pode até gerir uma empresa de festas, que pode organizar os arraiais populares. Festas com nome na TV têm mais gente. Mas isto não pode ser verdade, pois não?
Uma loja de livros vende milhares deles, mas não paga senão em tribunal os direitos de autor, e claro que aqueles tesos não recorrem muito ao tribunal, porque este demora tanto que não vale a pena. E os advogados estão pela hora da morte. Não acredito nisto como é obvio. Uma obra ilegal no número de pisos e nas regras de construção passou na vistoria. Foi um problema de visão, de cisco no olho. Isto não é verdade.
E todas estas mentiras só servem para denegrir o povo e as pessoas que acreditam no reino dos homens. Nada disto pode ser real, não acha?
Por: Diogo Cabrita
