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Naval triunfa na Covilhã graças à colaboração de Rui Costa

Mais uma derrota com “mão” do árbitro

Cinco jogos, cinco derrotas. O Sporting da Covilhã teima em não interromper a sua tendência derrotista, averbando mais um desaire em casa, o segundo consecutivo, frente à Naval 1º de Maio. Num jogo de fraco nível, a formação da Figueira da Foz acabou por ter a sorte da partida, já que os “Leões da Serra” foram prejudicados pela equipa de arbitragem, que não assinalou uma grande penalidade e “fechou os olhos” a um fora-de-jogo no segundo tento dos visitantes. Numa partida bastante equilibrada a meio-campo, a Naval criou a primeira oportunidade de golo aos 9’, através de Zé Carlos, que, dentro da área serrana, rematou forte por cima da baliza de Luciano, que substituiu o lesionado Celso. Os covilhanenses tentaram reagir, mas sem importunar Dani, até que, à passagem do minuto 20, a Naval dispôs de mais três boas ocasiões. Duas por intermédio de Diogo, que protagonizou uma boa iniciativa pela zona central, rematando muito por cima, e, depois, obrigou o guardião serrano a defesa apertada. A outra jogada de perigo foi criada por Nelson Veiga com um cruzamento traiçoeiro da esquerda a testa a atenção de Luciano. A partir daqui o Covilhã passou a dominar a partida, criando várias jogadas de perigo. Aos 23’, Hermes e Denilson combinaram dentro da área figueirense e este último cabeceou para defesa complicada. À passagem da meia-hora, Dani desenhou a jogada mais bonita do encontro ao deambular da esquerda para o centro obrigando o seu homónimo espanhol a brilhar na balizado da Naval. Quando toda a gente esperava o final da primeira parte, os visitantes inauguraram o marcador através de Rui Duarte, que rematou certeiro na sequência de uma desatenção de Denilson.

No regresso das cabinas, Cavaleiro fez entrar Dário para o lugar de Denilson e a equipa melhorou um pouco, já que o pequeno jogador vindo do Casa Pia provocou alguns desequilíbrios na defensiva navalista. Aos 48’, Dani rematou rente ao poste esquerdo e aos 66’ Dário obrigou o guardião figueirense a aplicar-se. Três minutos depois caiu um “balde de água fria” sobre o Santos Pinto, com Fajardo a fazer o segundo golo após um cruzamento de Baha, que recebeu o esférico em posição irregular. Decisão errada do portuense Rui Costa, que, para além de ter contemporizado constantemente com as percas de tempo dos figueirenses, errou novamente aos 85’ quando não puniu um agarrão a Dário, em plena grande área forasteira.

Com mais uma derrota, o desânimo começa a ser evidente entre atletas e adeptos serranos, contudo João Cavaleiro promete não baixar os braços: «Desde o início da época que temos sendo seguidos pelo infortúnio, infelicidade e por mais algumas coisas como lesões, falta de sorte e a ideia de que há que “arrumar” rapidamente o Covilhã deste campeonato», criticou, recordando que ainda faltam 29 jornadas e que o clube vai «levantar-se». Já Toni, técnico da Naval, sublinhou ter sido uma «preciosa vitória, num campo extremamente difícil perante um adversário que trabalha e luta muito», afirmou.

Ricardo Cordeiro

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