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Não, caciquismo, não

Duas semanas na cidade são suficientes para compreender que salários mais elevados não representam uma vida mais desafogada.

Uma oferta cultural diversificada serve de pouco quando o rendimento é consumido na renda de casa e em transportes.

Por tudo aquilo que encontramos na nossa região beirã, a avaliação de quem chega de uma área metropolitana é quase sempre positiva. O invariável ponto negativo não vem do frio, mas antes do “caciquismo”. É difícil compreender a auto censura que predomina nas nossas vilas e cidades. “Política” não é tema de conversa, e a utilização indevida de dinheiros públicos é um tema sobrenatural. Próximo de bruxaria.

Comemoram-se este ano os 40 anos de 25 de Abril e 39 anos de Liberdade. É tempo de dizer basta.

Basta de auto-censura, basta de senadores. Basta.

Porque o tempo de cada um de nós é finito e os nossos filhos não merecem ser herdeiros da ignorância que promovia o medo do medo. «Só um louco pensa que pode mudar o mundo. Mas são eles que o fazem», dizia Steve Jobs, co-fundador da maior empresa americana.

Por: Frederico Lucas

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