Começa hoje no recinto da Santa Cruz, na Mêda, a terceira edição do festival “Mêda +”. O cartaz estende-se por três dias, oferecendo mais um dia de concertos que nas edições anteriores. X-Wife e Mão Morta são os principais atrativos de um evento com entrada gratuita.
Esta noite atuam os medenses Cepa Torta, The Glockenwise e Fitacola. Amanhã, o palco fica entregue a O Bisonte, The Doups e X-Wife, um dos cabeças de cartaz, e no sábado será a vez de MulherHomem, Matilha e Mão Morta, outro dos nomes grandes desta edição. As noites terminam com os DJ’s set de Los Ramonas (hoje) e Victor Pirez (amanhã). A entrada é gratuita, assim como o campismo, enquanto o acesso às piscinas municipais tem um custo reduzido de um euro por dia. O festival é promovido pela Junta de Freguesia de Mêda e pela associação juvenil Mêda +, com o apoio da autarquia. André Rebelo Pereira, presidente da coletividade, refere que o objetivo é «conseguir oferecer um cartaz de qualidade sem devaneios orçamentais» e «consolidar as dimensões desta iniciativa a uma escala nacional», perspetivando já a edição do próximo ano.
O elemento da organização acrescenta que «as expectativas são altas» para a edição deste ano «visto o investimento e a atratividade do cartaz serem maiores», pelo que espera «mais assistência que em 2011», quando estiveram presentes no festival «cerca de 3.500 pessoas». André Pereira destaca ainda que seis das nove bandas convidadas cantam em português, o que faz do “Mêda +” «um ótimo palco para bons projetos nacionais». O presidente diz-se, no entanto, «triste pelo facto destes festivais terem uma dimensão muito reduzida e não terem sustentabilidade financeira», levando a que os jovens que vivem no interior «tenham de se deslocar às grandes cidades para verem os seus artistas preferidos». Contudo, André Pereira defende que «as coisas não acontecem só em Lisboa ou no Porto» e que «no interior do país há energia e visão suficientes para organizar eventos de grande calibre».
