A aldeia do Feital, no concelho de Trancoso, recebe no fim-de-semana o Festival Luzlinar’05. Serão dois dias em que a música, o desenho e a escultura terão um lugar de destaque no atelier “Temos Tempo”. No sábado, a exposição de desenho de Maria Lino, intitulada “Animais e outros que tais”, é a primeira proposta do evento. A mostra vai estar patente até 18 de Julho.
A escultora orienta ainda a realização de uma escultura colectiva em madeira para a qual serão desafiados os participantes do festival. “Picar no pau até bater no Santo” é a proposta de Maria Lino. Em simultâneo, Élia Fernandes dirige uma oficina de construção de instrumentos musicais a partir de desperdícios. Para a tarde deste primeiro dia está agendada a oficina “Introdução à musicalidade dos pés de abóbora”, orientada por Américo Rodrigues, enquanto um passeio de burro pela serra do Feital, um concerto (“Diabo a sete”) e um passeio pedestre nocturno (“Noite Escura, levo-te por maus caminhos”) são as propostas que completam o resto do dia. No domingo, o desenho estará em destaque num atelier dirigido por Maria Lino, em que os participantes vão ter que “Desenhar com as Cabras”. Já Manuel Rocha intervém no colóquio sobre “Música Tradicional Portuguesa – Caminhos e Sentidos”. Ao início da noite, o Festival Luzlinar’05 culminará com um espectáculo final produzido pelos participantes. Recorde-se que a Luzlinar é a mais recente colectividade cultural do distrito da Guarda, em actividade desde Setembro de 2004. As artes plásticas e performativas experimentais são a principal aposta da associação, sediada no atelier “Temos Tempo”, assim como divulgar o património local e regional, através de projectos criativos que interajam com a comunidade. Américo Rodrigues e Maria Lino (pintora e escultora do Feital) são os responsáveis pela colectividade.
