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Monumento para militares da Guarda falecidos em África

Núcleo local da Liga dos Combatentes está a promover campanha de angariação de fundos e donativos

A Guarda vai ter um monumento de homenagem aos naturais do concelho falecidos nas guerras em África. O projeto envolve a autarquia, o Governo Civil, o Núcleo local da Liga dos Combatentes e as juntas urbanas.

A implantar no Jardim José de Lemos, o conjunto escultórico, da autoria do arquiteto António Saraiva, é formado por três paralelepípedos que representam as três antigas colónias de Angola, Moçambique e Guiné e cada um terá afixada uma placa em cobre onde são apostos os nomes dos militares que tombaram nessas terras. Segundo Arménio Farinha, presidente do Núcleo da Guarda da Liga dos Combatentes, a iniciativa, orçado em cerca de 40 mil euros, corresponde «a uma aspiração antiga das várias direções» do Núcleo, que não possui verbas que permitam suportar os custos. Por isso, está em curso uma campanha de angariação de fundos junto da população do concelho e foi aberta uma conta bancária «para receber donativos». O monumento de evocação e homenagem aos naturais da Guarda que combateram nas ex-colónias terá «linhas direitas e muito contemporâneas», adianta António Saraiva, acrescentando que será constituído por «três muretes, representando cada um deles os atuais três países onde, na altura, combateram homens oriundos deste concelho: Angola, Guiné e Moçambique». O autor referiu que nestes muros, a erigir em betão, serão colocadas placas em cobre com os nomes dos soldados naturais da Guarda «que aí tombaram».

Monumento para militares da Guarda falecidos
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