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Ministro elogia andamento das obras no Douro Interior

Mário Lino visitou trabalhos no troço Celorico da Beira-Trancoso e destacou contributo da obra no desenvolvimento económico da região

O ministro das Obras Públicas acredita que a concessão rodoviária do Douro Interior é «mais uma empreitada que não vai deslizar no tempo», após ter ficado «maravilhado» na passada quarta-feira com o andamento dos trabalhos no troço Celorico da Beira-Trancoso, um dos dois já em curso.

«Não estava à espera de ver um volume de obra destes no espaço de tão pouco tempo [o consórcio vencedor foi para o terreno em seis meses]», disse Mário Lino, para quem esta empreitada é «um bom exemplo» do que tem feito o seu ministério em termos de prazos. «Demorámos um ano a entregar a concessão, quando antes eram precisos quatro a cinco anos para adjudicar, e os privados corresponderam a essa rapidez», congratulou-se. Após percorrer de autocarro alguns dos 29 quilómetros da auto-estrada em construção, o governante destacou o contributo da obra no aumento da actividade económica das empresas e na criação de emprego numa região desfavorecida: «Este ano haverá cerca de seis mil pessoas a trabalhar nesta estrada, para o ano serão 7.500. É muita gente que, durante três anos, vai contribuir para a economia local em alojamento, refeições e compras», referiu.

Para Mário Lino, não restam dúvidas da importância da concessão Douro Interior, que inclui a ligação Macedo de Cavaleiros-Celorico da Beira (antigo IP2) e o IC5, entre Murça e Miranda do Douro, num total 242 quilómetros. «O Governo anterior lançou duas concessões no litoral, nós criámos nove e vamos avançar com mais quatro, grande parte das quais no interior», sublinhou o governante, que também invocou um estudo de avaliação do custo/benefício para revelar que esta via gerará «dois euros de benefício para cada euro gasto». Além disso, «permitirá criar cerca de 30 mil novos postos de trabalho, desenvolvimento económico ao longo da sua extensão, mas também vai reduzir a sinistralidade», acrescentou Mário Lino. O empreendimento foi concessionado à AENOR, em regime de exploração sem portagem, por um período de 30 anos e representará um investimento total de 940 milhões de euros. Os troços Celorico da Beira (A25) -Trancoso, um dos poucos em perfil de auto-estrada, e Murça (IP4) – Carlão deverão abrir ao tráfego em Novembro de 2010. Os restantes funcionarão no ano seguinte.

Quem aguarda com «muita expectativa» a abertura da auto-estrada é o autarca de Trancoso. «Vai ser extraordinariamente importante para o município do ponto de vista das dinâmicas que pode criar no comércio, turismo e serviços», disse Júlio Sarmento. De resto, a autarquia conta implementar, em parceria com a edilidade de Celorico da Beira, uma área de localização empresarial junto ao futuro nó de Vila Franca das Naves.

Luis Martins «Ao contrário do Governo anterior, as concessões que lançámos beneficiam quase todas o interior», disse Mário Lino

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