O segundo Simpósio Internacional de Arte Contemporânea (SIAC) da Guarda começou na quinta-feira, no museu da cidade, com a inauguração da exposição de desenhos evocativa dos 80 anos de João Cutileiro.
Contudo, a cerimónia inaugural, que se pretendia uma homenagem nacional, ficou marcada pela ausência do ministro da Cultura, que não se fez representar, e do artista homenageado, por motivos de saúde. Também as personalidades ligadas à Cultura na Guarda primaram pela ausência, tendo a sessão de abertura contado com a presença de alguns dos artistas plásticos convidados para o SIAC, de funcionários da autarquia e representantes de algumas entidades da cidade. Entre as atividades previstas está a exposição “80 anos, 80 desenhos”, de João Cutileiro, patente no museu, bem como arte ao vivo, ateliers de pintura, escultura, serigrafia, exposições, oficinas de poesia visual, instalações, colóquios, palestras, recitais de poesia, apresentação de livros, um ciclo de cinema, documentários, música e “urban art”.
Segundo a autarquia, o simpósio conta com a participação de 120 artistas de 15 países. Valentina Gregoric (Itália), Dorthe Botker (Dinamarca), Mariola Landowska (Polónia), Júlio Cunha (Portugal), Philippe Amirault (França), Vando Figueiredo (Brasil), Fiel dos Santos (Moçambique) e Jorge Gumbe (Angola) vão pintar ao vivo durante o SIAC, Por sua vez, os escultores Kei Nakamura (Japão), Nils Hansen (Alemanha), Masa Paunovic (Sérvia), Alexey Kanis (Rússia), David Leger (França), Elena Saracino (Itália), Pedro Figueiredo (Portugal), José Ignácio (Espanha) e Milena Tavena (Bulgária) vão também trabalhar ao vivo. Na sessão de abertura foi lançado o vinho “Altium João Cutileiro”, produzido pela Adega Cooperativa de Figueira de Castelo Rodrigo.