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Ministério Público pede condenação de Carlos Pinto por difamação agravada

O Ministério Público pediu a condenação do ex-presidente da Câmara da Covilhã, Carlos Pinto, pela prática do crime de difamação agravada contra o atual autarca.

As alegações finais decorreram no Tribunal da Covilhã na passada quinta-feira, onde a defesa de Carlos Pinto considerou que a prova produzida em julgamento foi «zero». A leitura da sentença está marcada para 21 de junho.

O caso remonta às autárquicas de 2013, quando, num comício de um candidato independente que apoiava, Carlos Pinto acusou o cabeça de lista do PS (Vítor Pereira) de ter facultado à Câmara de Lisboa o dossier apresentado pela autarquia da Covilhã com vista à implementação do Data Center da PT – que abriu na cidade em setembro desse ano.

O Ministério Público considerou que o antigo autarca estava ciente de que os presentes no comício identificariam Vítor Pereira como o destinatário das afirmações. A acusação sublinhou ainda que o ex-presidente da Câmara sabia que, pela presença dos jornalistas, as afirmações teriam eco na comunicação social. Já Carlos Pinto referiu sempre estar a ser «injustamente acusado», negando os factos.

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