Depois de viajar pela região, o Mercado Aberto da Serra (MAS) ocupou o Parque Urbano do Rio Diz, na Guarda, no passado fim-de-semana. A estreia foi algo tímida, mas a aposta deve repetir-se em breve. A promotora é Paula Trindade, que conta com o apoio das Câmaras locais.
«Queremos ir a todos os lugares da serra, pelo que entramos em contacto com as autarquias. No caso da Guarda já tive a resposta de que podemos repetir a atividade, mas vamos conversar melhor sobre isso», refere a responsável. Porém, os próximos MAS precisam de mais divulgação: «Divulgámos, nomeadamente no Facebook, mas é preciso uma grande divulgação por parte de uma grande entidade», defende Paula Trindade, considerando que, «como estamos a colaborar com a autarquia, suponho que tenha de ser esta a fazê-lo». Uma outra localização também está em vista, «talvez no largo da Sé ou no Jardim José de Lemos», acredita a organizadora. Maria Henriques foi uma estreante neste tipo de feiras. «Foi através de uma vizinha que é florista e, como trabalho com goma eva, tentei adaptar o tema às flores», adianta a guardense, atualmente desempregada.
Por seu lado, Isabel Gamboa já tinha participado noutras feiras do MAS: «Tenho produtos de artesanato feitos por mim e objetos em segunda mão», revela. «O evento engloba todo o tipo de artesanato local, urbano e usados, dando ainda oportunidade a jovens criadores de expor e divulgar os seus produtos», explica a participante. Já Cláudia Monteiro comercializa os produtos que confeciona e vende numa loja em Oliveira do Hospital. «Temos feiras boas e menos boas, mas é muito bom o relacionamento com as pessoas», considera, dizendo acreditar que o evento tem «pernas para andar» na Guarda. O mercado mudou de sítio no segundo dia, situação justificada anteontem por Paula Trindade com a procura de maior «visibilidade».
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Sara Quelhas 
