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Menos acidentes e vítimas na A25

Sinistralidade decresceu 32 por cento desde que a Guarda está ligada a Vilar Formoso por auto-estrada

Os acidentes diminuíram 32 por cento no sublanço Guarda-Vilar Formoso desde que o grupo Aenor, concessionário da auto-estrada das Beiras Litoral e Alta, iniciou a transformação do IP5, que ficou célebre como a “estrada da morte”, em A25. Este dado resulta de um estudo encomendado pela empresa, segundo o qual a sinistralidade decresceu «substancialmente» entre os períodos de 2001/03 (primeiro semestre) e 2004/2005 (segundo semestre).

De acordo com a Aenor, verificou-se mesmo uma «evolução positiva», antes e depois da abertura ao tráfego. Isto é, desde 2002 que o número total de acidentes baixou 32 por cento naquele troço, com cerca de 42 quilómetros, enquanto os sinistros com vítimas diminuíram 40 por cento. A ligação à fronteira registou ainda menos 56 por cento de vítimas após a sua entrada em funcionamento como auto-estrada, tendo havido menos 67 por cento de mortos, menos de 72 por cento no número de feridos graves e menos 51 por cento de feridos ligeiros. Em comunicado, a concessionária atribui esta diminuição da sinistralidade às intervenções efectuadas nas infraestruturas ao nível dos pavimentos, sinalização horizontal e sinalização vertical e também ao Sistema de Telemática Rodoviária, uma ferramenta de gestão de tráfego utilizada nomeadamente para antecipar potenciais situações de formação de gelo e/ou queda de neve.

«Esperamos que as melhorias registadas neste sublanço possam ser estendidas à restante A25 quando ficar totalmente construída. Para a sua conclusão faltam os lanços Viseu-Mangualde e Mangualde-Guarda, que abrirão ao tráfego em Junho de 2006», refere Jorge Ferreira Neves, administrador-executivo da Aenor. Este grupo é o segundo maior concessionário de auto-estradas em Portugal, detendo 506 quilómetros que integram quatro concessões rodoviárias: Norte, Costa de Prata, Beiras Litoral e Alta e Grande Porto. Em 2006, a Aenor prevê atingir um investimento global superior a 3 mil milhões de euros para todas as concessões. O volume de negócios projectado em 2010 é de cerca de 410 milhões de euros.

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