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Meios «arcaicos» dificultaram acção dos bombeiros

Os fogos florestais do último Verão foram o tema principal do encontro entre comandantes das corporações do distrito da Guarda

Os comandos das corporações de bombeiros do Distrito da Guarda reuniram em plenário na última sexta-feira, na Guarda, para analisarem a última época de incêndios e concluíram que a maioria dos fogos florestais foram causados pelas altas temperaturas e pelas baixas percentagens de humidade, «além de outros motivos que não foram possíveis detectar». Num documento com nove pontos, dizem ainda que encontraram o espaço florestal «cada vez mais abandonado e sujo», reclamando a adopção urgente de medidas para preservar o que se salvou dos incêndios e sugeriram a necessidade de «mais vigilância e prevenção». Outra recomendação prende-se com a criação de mais Grupos de Primeira Intervenção (GPI) nas corporações do distrito, para neutralizar os focos de incêndio «logo na nascente», mas também consideram «primordial» a existência de planos para o combate eficaz em incêndios de grandes proporções. Nesse sentido, exigem a localização no distrito de mais um meio aéreo «estrategicamente situado» para fazer uma melhor cobertura da região e reclamaram a substituição dos equipamentos «arcaicos, que não permitem uma actuação conveniente» das corporações. Por último, os comandantes dos bombeiros «desprezam» todas as acusações que vêm sendo feitas aos bombeiros de Portugal, salientando que «é necessário separar os que vestem a farda com honra e dignidade e os que não o fazem».

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