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Medicina vai-se candidatar a um contrato-programa com o MCES

Maria da Graça Carvalho, ministra da Ciência e do Ensino Superior, deu início ao processo de celebração de contratos-programa com as instituições que apostem em áreas prioritárias do ensino e na modernização. Uma possibilidade para a Universidade da Beira Interior (UBI) «obter mais verbas» para implementar «novas metodologias pedagógicas», realça Santos Silva, uma vez que «há um conjunto de acções previstas nestes programas para melhorar a prestação da universidade e a qualidade de ensino». Medicina está na primeira linha. «Faz todo o sentido celebrar um contrato-programa para nos ajudar a desenvolver as metodologias pedagógicas desta licenciatura inovadora» na UBI, refere, esperando ainda que Cinema e Arquitectura, ambos em fase inicial, também possam ser candidatados a esta «benesse» do MCES. Mas tudo não passa de hipóteses, pois «não há um regulamento», lamenta. «As universidades vão pedir milhões e não há milhões para distribuir», receia, considerando que estas matérias deveriam ser feitas de uma «forma mais explícita, apresentar o que é legível, os montantes a atribuir e assim estaríamos a fazer um trabalho mais concreto e não a criar falsas expectativas. O que irá possivelmente acontecer», sustenta o reitor da UBI, que desconhece se se trata de um contrato geral para a universidade ou de vários contratos. Além da pouca explicitação do processo, Santos Silva contesta ainda o prazo «muito curto» dado pelo ministério para as candidaturas, que têm que ser feitas até 28 deste mês, «quando os despachos apenas chegaram na última sexta-feira», acusa Santos Silva.

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