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Mêda triunfa em Foz Côa mas perde Batata

Líder do Distrital esteve a perder mas consumou reviravolta

A apenas uma jornada do fim, o Distrital da Iª Divisão da Guarda continua ao rubro, já que Mêda e Sabugal não descolam e adiam tudo para a última ronda.

Na penúltima jornada, o Sporting da Mêda não tinha uma tarefa nada fácil, já que se deslocava ao terreno do Foz Côa para a disputa de um “derby”. O Foz Côa, já arredado do título, mas com o objetivo de tentar a melhor classificação possível entrou em campo com o firme propósito de arrecadar os três pontos e não facilitou em nada a tarefa aos medenses. Por outro lado, os homens de Artur Lobão sabiam que só dependiam de si mesmo para garantir a liderança da tabela. Os dados estavam lançados e antevia-se uma partida com bastante emoção, como na realidade veio a acontecer.

A Meda entrou a toda o gás, procurando o golo, mas foi o Foz Côa que, aos 10 minutos se adiantou no marcador, por intermédio de Faneca, na transformação de uma grande penalidade. Na sequência de um remate à “queima-roupa”, David Reis protegeu a face com as mãos e o árbitro apontou de imediato a marca da grande penalidade, sancionando o jogador com o respetivo cartão amarelo.

Os medenses não baixaram os braços e correram, e de que maneira, atrás do prejuízo, pressionando mais o seu adversário na procura do golo que lhes desse a igualdade. O que veio a acontecer aos 30 minutos, na sequência de um cruzamento para a área, com a Batata a marcar um golo capaz de fazer levantar qualquer estádio.

Motivado pelo golo do capitão, o Sporting da Mêda continuou à procura de mais um golo e podia tê-lo conseguido, não fossem as perdidas de Tibério, que evidenciou muito nervosismo. De regresso para a etapa complementar, o cariz da partida não sofreu grandes alterações e as jogadas de perigo surgiram nas duas balizas. E bendita a hora para os medenses em que Artur Lobão, demonstrando uma boa leitura de jogo, substituiu Batatinha por Gaspar, adiantando Patoilo no terreno. Com esta alteração, o ataque da Mêda ganhou mais acutilância e Patoilo apareceu solto na direita, aproveitando um cruzamento do outro lado para fazer o golo da vitória dos medenses. Mais uma vez, o técnico medense demonstrou boa leitura de jogo e de imediato fez recuar Patoilo para o seu lugar habitual, adiantando Gaspar. Mas o pior estava para vir quando Rogério viu a segunda cartolina amarela, deixando a Mêda reduzida a 10 elementos.

A partir de então, os medenses preocuparam-se em defender o resultado, mas numa tarde muito chuvosa, o balde de água fria acabaria por cair já em tempo de compensação quando Batata, na tentativa de ficar na posse de uma bola acabaria por, sozinho, se lesionar com gravidade.

Mais um infortúnio para o capitão medense que acabaria de ser transportado para o Hospital Sousa Martins, onde foi operado. A intervenção parece não ter corrido da melhor maneira e, ao que tudo indica, o avançado terá de ser intervencionado outra vez. De salientar a atitude de quase todos o jogadores fozcoenses, massagista, diretores e equipa técnica que demonstraram grande “fair-play” na ajuda a Batata, bem como ao público que ovacionou o capitão medense na hora do abandono do terreno de jogo. Quanto ao trio de arbitragem, realizou um trabalho positivo, num jogo nem sempre fácil de dirigir.

Batata voltou a estar em destaque ao marcar e sair lesionado

Mêda triunfa em Foz Côa mas perde Batata

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