Certamente que quem se deslocou ao Municipal da Mêda, no passado domingo, deu o tempo por bem empregue, já que se assistiu a uma boa partida de futebol entre duas equipas balanceadas para o ataque.
Apesar da boa estrutura apresentada pelo Vilar Formoso, a Mêda entrou no jogo com algum ascendente e não foi por isso de estranhar que chegasse à vantagem aos 9’, num golo de belo efeito apontado por Batata. Os visitantes não baixaram os braços e volvidos dois minutos, num livre marcado à entrada da área, João Paulo cruzou ao segundo poste onde apareceu Fredy, no meio dos defesas contrários, a cabecear para o fundo das redes de Zé Luís. Até ao intervalo, as duas equipas tentaram desfazer a igualdade, mas sem efeito. No segundo tempo, o panorama não se alterou muito, já que os dois Sporting entraram determinados na procura do segundo golo. Com apenas cinco minutos da etapa complementar, Tibério isolou-se e foi puxado por João Paulo dentro da área, levando o árbitro a apontar para a marca da grande penalidade e a exibir a cartolina vermelha ao jogador visitante.
Chamado a converter, Batata não enjeitou a oportunidade e facturou pela segunda vez, colocando a Mêda na frente do marcador. Reduzido a 10 elementos, o Vilar Formoso recuou um pouco no terreno para compensar a ausência de João Paulo, que tinha sido até então um dos melhores homens em campo. Mas de pouco serviu, pois aos 55’ os locais voltaram a marcar, desta vez por Tibério, que estabeleceu o resultado final. É que o Sporting da Mêda levantou o pé do acelerador e controlou a partida até ao fim, enquanto o Vilar Formoso ainda ficou reduzido a nove elementos já em tempo de compensação, quando Pedro também viu o cartão vermelho – cremos nós, por palavras dirigidas ao árbitro. O trio de arbitragem, liderado por Pedro Afonso, teve uma actuação bastante positiva.
Fernando Araújo/Rádio Elmo
