A irregularidade tem sido a tónica dominante da participação de Mário Patrão no Rali Dakar, muito por culpa dos problemas mecânicos que têm afetado a sua moto. Anteontem, o piloto da Suzuki era 41º classificado da geral.
Na terça-feira correu-se a nona etapa da prova entre Iquique e Calama, com mais 451 quilómetros cronometrados e passagem pelas dunas do Atacama. O senense cortou a meta na 44ª posição, resultado que o atirou para o 41º da geral classificativa.
Na véspera, a oitava tirada até tinha corrido bem ao piloto de Paranhos da Beira (Seia), que conseguiu nesse dia a sua melhor prestação neste Dakar ao terminar na 23ª posição a travessia do gigante salar boliviano de Uyuni, numa etapa com 784 quilómetros de especial entre Uyuni e Iquique (Chile). O resultado garantiu-lhe a subida ao 37º posto da geral classificativa. «Num dia de grandes dificuldades, extremas, com muitas desistências, problemas mecânicos, foi aqui que eu e a minha Suzuki estivemos em grande nível. O meu Dakar está do avesso, mas estou na luta por o sonho que aqui me trouxe e confiante em chegar ao fim, a Buenos Aires», afirmou Mário Patrão no final da etapa.
No domingo, o piloto de Paranhos da Beira (Seia) foi 110º e iniciou a recuperação na geral depois dos contratempos que o “afundaram” na tabela classificativa no final da semana passada. Na sexta-feira, o motor atraiçoou Mário Patrão e o hepta campeão nacional de todo o terreno “caiu” da 30ª posição da geral, um percalço que comprometerá as suas aspirações de melhorar ou repetir a classificação da edição do ano passado, quando terminou nos trinta primeiros lugares.
