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Mário Patrão a caminho de Valparaiso

Piloto de Paranhos da Beira é o único representante da Suzuki no Rali Dakar e era 32º no dia de fecho desta edição

Mário Patrão está a poucos dias de fazer história no Rali Dakar, que termina no sábado na cidade chilena de Valparaiso. O piloto de Paranhos da Beira (Seia) é o único representante da Suzuki na prova e reitera os objetivos de terminar uma das mais duras edições desta competição e de melhorar a classificação do ano passado.

Após a nona etapa – a última antes do fecho desta edição –, entre Calama e Iquique, o hexacampeão nacional de todo-o-terreno subiu ao 32º lugar da geral e ficou mais próximo de retomar as penalizações que lhe haviam sido retiradas após uma forte penalização de duas horas. Nesta tirada de 422 quilómetros, o piloto esteve entre os quinze primeiros até às dunas de Atacama, onde perdeu algum tempo e acabou por terminar no 25º lugar. «Estava a ser uma etapa muito interessante, consegui navegar muito tempo sozinho e com bons resultados. No entanto, já na fase final falhei uma nota que me fez baixar alguns lugares. Ainda assim, estou a recuperar significativamente e espero assim continuar até ao final deste Dakar», disse o piloto da RR Motos, Suzuki e Crédito Agrícola.

Na segunda-feira, Mário Patrão voltou a ter uma boa prestação na oitava etapa, que terminou na 16ª posição. Com 462 quilómetros, esta foi a segunda “maratona” cronometrada desta edição, pelo que os pilotos não tiveram direito a assistência técnica, mas isso não desmoralizou o piloto de Paranhos da Beira (Seia) e recordista de títulos de motociclismo todo-o-terreno em Portugal. «Foi mais uma boa etapa, acima de tudo quis manter-me o mais próximo possível dos pilotos da frente, era uma etapa-maratona e tinha de poupar ao máximo a minha Suzuki. As próximas etapas serão de recuperação, ainda temos muitas dificuldades pela frente, como o Atacama, etapas com mais de 600 quilómetros, vão ser dias muito decisivos até à chegada a Valparaíso», declarou Mário Patrão no final.

Na véspera, o piloto senense tinha conseguido emiscuir-se entre os pilotos de topo e as equipas oficiais ao terminar a sétima etapa no oitavo lugar. Sábado foi dia de descanso e na passada sexta-feira, Mário Patrão já tinha ganho terreno ao conseguir o 15º lugar da etapa do dia depois dos problemas mecânicos que afetaram o seu rendimento na quinta tirada do rali mais duro do mundo.

Mário Patrão tem mais três dias para melhorar classificação

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