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Marinho Pinto não fala sobre subsídio de 54 mil euros que o próprio criou na Ordem

O fundador e atual líder do Partido Democrático Republicano, Marinho e Pinto, entregou, com mais de duas semanas de atraso, a sua declaração de rendimentos no Tribunal Constitucional, da qual não consta, no entanto e segundo noticia esta quinta-feira o jornal “Público”, mais de 54 mil euros que terá recebido.

Crítico acérrimo dos valores recebidos como vencimento pelos eurodeputados, apesar de ele próprio desempenhar as funções de eurodeputado, beneficiando igualmente das regalias atribuídas aos detentores do cargo, o diário salienta o facto de Marinho e Pinto não querer falar sobre os 54.460 euros que terá recebido como subsídio de reintegração da Ordem, dizendo ser «vida privada» e que a sua «vida como bastonário» não faz parte da sua vida pública.

O “Público” recorda que o subsídio de reintegração foi criado em 2008 pelo próprio Marinho e Pinto e visava possibilitar a «gradual reinserção na atividade profissional» do bastonário que estivesse de saída da Ordem dos Advogados. Marinho e Pinto tornou-se mesmo, de acordo com o jornal, o único membro dos órgãos estatutários remunerado.

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