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Manuel Rodrigues é o candidato do PSD à Câmara da Guarda

Concelhia deverá propor nome do seu atual líder e de Júlio Sarmento para a Assembleia Municipal no final do mês

Manuel Rodrigues vai ser o candidato do PSD à Câmara da Guarda e Júlio Sarmento concorrerá à presidência da Assembleia Municipal, apurou O INTERIOR. É praticamente certo que estes serão os cabeças-de-lista dos sociais-democratas nas autárquicas de 2013 e deverão ser oficializados até ao final do mês, iniciando-se posteriormente as negociações para formar as listas.

Pela primeira vez na história do PSD local, os atuais líderes da concelhia e da distrital, respetivamente, assumem juntos o desafio de tentar destronar o PS de uma autarquia que os socialistas nunca perderam desde as primeiras eleições locais de 1976. Os nomes do advogado Manuel Rodrigues e de Júlio Sarmento, histórico autarca de Trancoso, foram falados no plenário de militantes realizado na semana passada, e já são do conhecimento de Jorge Moreira da Silva, vice-presidente do PSD e coordenador para as autárquicas. No entanto, falta cumprir alguns formalismos estatutários, como ser a concelhia a propor os nomes que serão depois aprovados pela distrital e pela comissão política nacional do partido. Ciente disso, Manuel Rodrigues não confirmou nem desmentiu a informação a O INTERIOR, dizendo apenas que «a decisão ainda não está tomada». Para o presidente da concelhia, que já vai no segundo mandato, «o processo de escolha dos candidatos ainda não está fechado e cabe à concelhia apresentar uma proposta, o que deverá acontecer no final de novembro».

O dirigente, que já foi vereador no executivo guardense e candidato à presidência da Assembleia Municipal no mandato anterior, quando Ana Manso concorreu pela última vez à Câmara da Guarda, admitiu, contudo, que o seu nome reúne «o consenso total» nos órgãos do partido. Também Júlio Sarmento declarou que o processo não está «ainda totalmente definido», mas sublinhou que «há total sintonia entre a concelhia e a distrital» quanto às escolhas a fazer. De resto, garantiu que ambos vão fazer parte da lista, «nesses ou noutros lugares». Na sua opinião, o mais importante é que «o PSD está pacificado, ao contrário de anos anteriores, em torno do objetivo de conquistar a Câmara da Guarda», insistindo que, desta vez, «há um grande consenso». Mas é certo que a opção de avançar para a Assembleia Municipal é uma decisão tática, pois uma candidatura à Câmara poderia acabar nos tribunais, isto porque ainda não está garantido que os autarcas que já não podem recandidatar-se nos seus municípios o possam fazer nos concelhos vizinhos.

Fora da corrida estão os restantes dois nomes apresentados em Lisboa – Ana Manso e João Prata – têm outras tarefas em mãos. A primeira na Unidade Local de Saúde e o segundo na Assembleia da República, tendo já assumido interesse em candidatar-se à grande e única Junta de Freguesia da cidade.

Luis Martins

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