Manteigas vai ser palco, entre 25 e 30 de Junho, do Open Nórdico de parapente, uma das competições internacionais «de maior prestígio» da modalidade que trará ao Vale do Zêzere 125 pilotos nacionais e estrangeiros. O Clube de Voo Livre Vertical foi convidado para parceiro organizador do evento, cujo director técnico será Vítor Baía.
O antigo seleccionador nacional realça que o Open Nórdico é uma das provas «mais importantes a nível internacional, logo a seguir às Taças do Mundo», uma vez que «junta os países nórdicos e tem um prestígio elevado», explica. De resto, a competição vai contar com a presença «dos melhores pilotos nórdicos e de todos os melhores portugueses», havendo ainda lugar para outros 35 que manifestem interesse em participar. Vítor Baía adianta que as inscrições só abriram há uma semana e já estavam inscritos 94 parapentistas, alguns dos quais da África do Sul e Nova Zelândia. «Estamos totalmente confiantes de que o máximo de 125 concorrentes vai ser atingido», acredita. O responsável revela que o Clube Vertical, do qual é director técnico, foi convidado para parceiro organizador do Open por um piloto dinamarquês «que foi observador da Taça do Mundo realizada em Manteigas, em 2005».
«Perguntou-se me se estávamos interessados em colaborar na organização, porque apreciou as boas características da região e a boa capacidade organizativa», refere o especialista, confessando que este convite é um «motivo de orgulho». Vítor Baía considera que a escolha constitui «um novo passo para que a Europa reconheça as grandes potencialidades e condições que a zona de Manteigas e da Serra da Estrela têm para os voos de competição». O director técnico da prova indica que os locais privilegiados para as descolagens são Azinha-Sameiro e Vale da Amoreira e, «consoante a meteorologia» nos dias de prova, «poderá haver mangas até Castelo Branco ou Vilar Formoso e em dias muito bons podemos ir até Espanha», sublinha. Para além dos pilotos em competição, haverá ainda «centenas de outros que estarão na região da Serra da Estrela durante uma semana», reforça Vítor Baía.
Ricardo Cordeiro 
